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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Manifesto e os Pescadores de Peixes e de Homens

Ao ter separado alguns de Seus discípulos para fazerem deles pescadores de homens jamais Jesus desqualificou os que eram e continuavam a ser simplesmente pescadores de peixes, porque estes podem também ser pescadores de homens sem deixar de serem pescadores de peixes.

Para Jesus cada um servia ao Pai em qualquer profissão. Jesus sabia que pescadores de peixes continuariam a existir só para pescar peixes, e pescando os peixes estariam Lhe servindo tanto quanto aqueles que passaram a pescar somente homens.

O Manifesto, Deus e Seus Filhos

Quem Deus quer que Seus filhos sejam, Ele é primeiro. 

Já que Seus filhos refletem Quem Ele é e são verdadeiramente, Sua imagem e semelhança perfeitas. 

Deus é como uma criança.





O Manifesto, o Colibri, o Canário amarelo e a Graça

A Graça sempre surpreende a Graça, vai sempre além, quando se imagina que esgotou Seus recursos sempre extrapola com mais Graça. 










A Graça é como o Rio Amazonas está para o colibri sedento. Ou como a floresta em chamas está para o canarinho amarelo que voava sem parar até o rio para levar uma gota dágua na tentativa de apagar o incêndio.






Capítulo 3 - Religião e Adoração

O MANIFESTO: 
Aos Católicos, Evangélicos, Pentecostais e Protestantes

Jesus, Deus-Homem nasceu em Belém da Judéia, passou Seus primeiros meses no Egito, cresceu e trabalhou como carpinteiro em Nazaré da Galiléia dos gentios.

Antes de completar trinta anos de idade João batizou Jesus no Rio Jordão que sem confessar sequer um pecado saiu logo das águas.

Como todos os homems passam pelos desertos, Jesus, Homem-Deus foi levado pelo Espírito Santo para ser tentado pelo Diabo, e Ele viveu os três anos subsequentes fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo antes de ser preso, julgado e crucificado.

Depois do jejum de quarenta dias no deserto, tendo já conhecido muitos de seus discípulos e começado a pregar o Evangelho do Reino, numa certa noite Jesus subiu ao monte para conversar com o Pai e pela manhã chamou e escolheu para Si doze de Seus discípulos para viverem e estarem com Ele e os nomeu como apóstolos.

Muitas mulheres também passaram a seguir a Jesus. Enquanto iam e vinham pelas terras de Israel viveram a simplicidade, e experimentaram, em comunidade, a mais pura expressão de viver.

Para os discípulos e para Jesus, Rei de toda a Terra tudo era muito simples. No Reino de Deus tudo é simples. No mundo dos homens tudo é complicado.

O Mestre e os discípulos, o Pastor e as ovelhas, o Senhor e os servos, o Primogênito e Seus irmãos, todos reunidos no mesmo lugar ou caminhando juntos, eram Igreja. Porém quando se separavam e cada um seguia o seu caminho, Jesus permanecia com cada um por onde quer que fosse, o Rei e os reis, o Sumo Sacerdote e os sacerdotes, eram Reino.

Servir a Deus é adoração e servir aos outros é servir a Deus. Quando não servimos aos outros não adoramos a Deus ainda que O louvemos cantando os mais belos hinos. Toda a adoração que Deus não recebe os espíritos das trevas a aceitam e a recebem. Porque o cerne da vida de cada pessoa compreende servir a Deus ou servir a Satanás.

O homem é um ser físico espiritual. Não somente a alma e o espírito são elementos espirituais, mas incluindo o corpo é a expressão única de um só ser espiritual. Porque Deus é Um - Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo - criou o homem completo – os criou macho e fêmea, para ser um. Deus não criou o homem naquelas três partes separadas uma da outra, mas em uma unidade. A alma do homem não é o homem. O espírito do homem não é o homem. O corpo do homem não é o homem. O homem, a mulher é corpo, alma e espírito.

O primeiro casal – Adão - deu a luz ao pecado e como consequência o corpo do homem veio a ser destinado ao pó da terra de onde veio, ou seja, seu corpo deixou de ser eterno enquanto a alma e o espírito continuaram a serem eternos.

Ocorreu ali mesmo no Éden uma ruptura não somente entre o homem e Deus, não somente entre o homem e a mulher, não somente entre os céus e a terra, mas em cada um dos dois seres humanos criados por Deus para a eternidade. Todos deixaram de ser UM, exceto Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

Depois que o homem tornou-se independente de Deus toda espiritualidade humana tornou-se uma forma de religião que passou a cultivar como algo à parte de todos os outros aspectos de sua existência. Todas as culturas estão impregnadas deste conceito. Deus não criou o homem e a mulher religiosos. Deus não criou a religião. O homem a priori não é um ser religioso.

Quando Jesus escolheu Seus discípulos e eles O seguiram, com Jesus, não praticaram nem individualmente nem coletivamente nenhuma forma de religião. Não havia uma vida devocional à parte da existência. Tudo faziam como uma devoção total a Deus, Jesus o último Adão, especialmente, que tinha comunhão contínua com o Pai como o primeiro Adão.

A Lei de Moisés nunca levou ninguém a satisfazer a Deus plenamente, porque era impossível para qualquer um dos descendentes de Abraão cumprir a Lei.

A Lei estabeleceu protocolos, formas, rituais, regras, enfim, uma série de pequenas leis para aproximar o homem de Deus. Conquanto muitas vezes à parte de toda a Lei Deus se revelou e encontrou com muitos de Seus filhos nada exigindo de nenhum deles, ainda alguns deles chegaram até erguer altares em Sua honra e ofereceram-Lhe sacrifícios e ofertas.

Quando o Verbo se fez carne e habitou entre nós, quando João bradou “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” naturalmente foi esfacelada por completo a necessidade do homem de uma religião em busca de Deus.

O homem não precisa ir à busca de Deus, pois Deus ficou tão perto do homem que até os discípulos O viram e tocaram Nele.

“Perto está o Senhor de todos os que O invocam em espírito e em verdade.” Salmista Davi.

Não era a prática de uma religião quando Jesus subiu ao monte e ajoelhou para orar, ensinou aos judeus nas sinagogas, às multidões nos campos ou à beira mar e à Seus discípulos enquanto viviam um perto do outro.


Quando Ele curou, limpou leproso, ressuscitou morto, expulsou demônios, nada disso fez como exercício de uma religião, mas naturalmente como qualquer outra expressão de Sua vida, como qualquer outra atividade humana.

Quando Deus se fez carne habitou e viveu entre nós, Jesus não fez nenhum esforço para agradar a Deus. Era Seu prazer conhecer a Vontade do Pai, aprender a obediência, fazer a Sua Vontade e realizar a Sua Obra.

A Obra de Deus é tudo aquilo que envolve o viver e não simplesmente curas ou milagres, orações e preces, louvores e canções. Quando estas coisas são separadas da vida natural uma forma de religião se estabelece.

Se Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, se ninguém vem ao Pai, senão por Ele, se Ele e o Pai são Um, é uma questão de mera ignorância e falta de percepção transformar o relacionamento com Ele em uma formalidade. Toda religião é formal.

A operação por Jesus de qualquer cura ou milagre não era feita por ser Sua especialidade celestial e o que fazia além era comum. Não, tudo era comum.

A vida em Deus não pode ser fracionada, tudo é tão natural quanto espiritual. O espiritual é natuaral. Mesmo porque viver já é um grande milagre. É fruto da Graça de Deus. E a Graça Dele é melhor do que a vida.

Viver sem pecar é que é viver.

Orar, comer, dormir, trabalhar, andar, cantar qualquer canção, dançar qualquer música, estudar as ciências dos homens e estudar as Escrituras, aprender, ensinar, casar, educar os filhos, viver em família, esposos e esposas desfrutar do prazer conjugal e gozar todas as coisas que Deus criou; divertir-se, socorrer aos necessitados, reunir-se com os irmãos e irmãs em qualquer lugar, proclamar e viver o Reino, tudo é adorar a Deus.

O propósito eterno de Deus para o homem é que seja feito conforme a imagem e semelhança de Seu Filho. Quando se torna semelhante à imagem e semelhança de Seu Filho adora verdadeiramente não pelo que oferece ou pelo que faz, mas pelo que é.

Adoração verdadeira não é um ato, é a própria identidade do homem, ser filho de Deus.

Se há adoração não há religião. A religiosidade é incompatível com a adoração a Deus. Se se vive em todo o tempo para Deus tudo o que se vive e faz é adoração. Se não se vive para Deus em todo o tempo quando se separa tempo para adorá-lo não é adoração, é religião.

Separar um tempo para adoração é um ato religioso além de ser um antagonismo ao exemplo de Jesus e de Seus discípulos. Os discípulos não separaram tempo para adorar, eles foram separados para adorar.

Reuniões de culto não foram conhecidas pelos discípulos de Jesus quando caminharam com Ele na Terra. Usar algum tempo para cantar, louvar, compartilhar é uma coisa, outra coisa é só cantar, só compartilhar através de um culto. É contradizer Jesus!

Jesus subiu muitas vezes ao monte para orar a sós com o Pai, isto não é religião, é comunhão com o Pai.

É como voltar à velha discussão religiosa quando disputavam se o local onde adorar a Deus deveria ser no monte de Samaria ou em Jerusalém.

Os discípulos de Jesus enquanto viviam juntos em algum lugar de Israel não separavam tempo para adorar ao Pai, enquanto serviam uns aos outros, a multidão e a cada um que encontravam pelo caminho adoravam a Deus, posto que servir aos homens é a verdadeira adoração.

Ninguém adora a Deus se não cumpre o Seu propósito eterno. Ninguém adora a Deus sem servir aos outros.

 Hoje os irmãos em Nome de Jesus ao se reunirem, são uma Igreja, a Igreja. Enquanto cantam, estudam a Palavra juntos e repartem o pão têm comunhão uns com os outros. 

É para isto que se reúnem, não para adorar a Deus, mas para terem comunhão uns com os outros. E isto é adoração. 

Sem a comunhão a adoração deixa de ser adoração para ser uma espécie de bajulação.

Já que não servimos a Deus a não ser servindo aos irmãos, se não servimos aos irmãos, com nossas expressões musicais e encenações estaremos apenas bajulando a Deus. Deus não aprecia este tipo de desempenho.

Quando se separa a adoração da vida cotidiana cria-se uma forma hipócrita de religião, é o culto, onde todos procedem segundo a liturgia dentro de alguns protocolos, conquanto possam estar vivendo uma vida muito diferente e a negação a Deus em todo o restante da semana.

Jesus, porém já inaugurou o tempo em que se adora a Deus não somente em algumas reuniões especiais, não somente em Jerusalém nem em Samaria, mas em todo o tempo, em qualquer lugar, em Espírito e em Verdade, simplesmente vivendo para Ele.

Vive-se para o Senhor ou não se vive para Ele. Uma coisa ou outra. Não há com adorar a Deus e viver para outro. É impossível servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo. Ou se agrada de um ou odeia-se o outro.

É muito fácil perceber como todos os cultos da grande maioria das “igrejas” e todas as programações televisivas evangélicas são realizados em função de dinheiro.

A motivação tanto dos líderes como do povo gira em torno do dinheiro.

A alegria de ter comunhão, de ouvir a proclamação da Palavra e de contribuir generosamente deixou de ser na pessoa de Jesus, mas no que Ele pode dar; e tão diferente das “reuniões de culto” de 30 anos atrás.

Somente adora a Deus quem vive e faz tudo com alegria, pois Deus é agradado somente se sentimos bem em fazer o que fazemos para Ele.

Adora a Deus quem dá com alegria, mas não sob a pressão das palavras do dirigente da reunião.

A religião leva o homem a fazer tudo por obrigação. A verdadeira adoração é quando tudo o que se faz para o Senhor é feito com alegria e com prazer.

A religião nunca nasce das descobertas de um relacionamento com o Senhor à Luz das Escrituras, mas da imaginação dos homens, de suas próprias ambições pessoais e muitas vezes materializadas em pretensas visitações celestiais.

A adoração nasce da própria revelação de Deus e finda toda a religião.

A religião nasce da interpretação dos homens e daquilo que pensam ser Deus. Por não encontrarem com Deus produzem um ídolo chamado “deus.”

O que invocam como Deus, quando falam de Deus, quando dizem representar a Deus, não é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, é uma horrorosa invenção ou um deus postiço.

A adoração apenas contempla e descansa no fato de quem Deus é para além de Suas meras criaturas, conquanto Ele bem perto e presente esteja.

A religião projeta um deus distante e que demanda tudo. A adoração é adoração de Deus que está sempre bem perto e é gracioso.

Religião pode gerar muitas preces e oferendas, estabelecida e ao praticá-la ser uma formadora de conduta, pode ser um manual de comportamento, uma dieta alimentar, um código com muitos detalhes e pode afetar toda a existência, mas jamais levará o homem a Deus e não pode trazer Deus ao homem.

O Cristianismo tem um pouco de tudo isto numa mistura com quase infinitas variações ramificado em denominações e seitas. O Cristianismo é uma religião. Toda religião é pecado. O Cristianismo é pecado.

Na religião o homem busca a Deus e acaba encontrando-se com qualquer deus. Religião é o que se faz para agradar a Deus e O desagrada muitíssimo. A religião, de fato, somente agrada ao homem, perpetua muitos de seus deuses e senhores gerando-lhe infinitos escravos.

Adoração a Deus somente é adoração se traz prazer e alegria ao coração de seus filhos, a saber, viver a vida em toda a sua plenitude com alegria e satisfação. Todo o restante é religião, e está morto.


O Manifesto: Religião e a Adoração Verdadeira

Adoração verdadeira não é um ato, é a própria identidade do homem, ser filho de Deus.

Se há adoração não há religião. A religiosidade é incompatível com a adoração a Deus. Se se vive em todo o tempo para Deus tudo o que se vive e faz é adoração. Se não se vive para Deus em todo o tempo quando se separa tempo para adorá-lo não é adoração, é religião.


Separar um tempo para adoração é um ato religioso além de ser um antagonismo ao exemplo de Jesus e Seus discípulos. Os discípulos não separaram tempo para adorar, eles foram separados para adorar.