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sábado, 16 de julho de 2016

O Fim do Jardim do Éden


O Fim do Jardim do Éden

O homem, todo homem, foi criado para ter comunhão com o Criador, não somente no final do dia, mas o dia inteiro.

Deus criou o homem, macho e fêmea e os colocou no jardim que plantou para lavrarem sua terra e cuidarem dele.

O homem e a mulher viveram no jardim na sua mais perfeita expressão, em plena liberdade, em profunda comunhão com Deus, sem rituais, sem preces e sem obrigações religiosas de qualquer espécie.

E como tinham plena comunhão com o Criador jamais sentiram a necessidade de fazer qualquer coisa que O atraísse para perto deles.

Como as Escrituras não dizem por certo Adão, homem e mulher não oravam, não faziam preces ou rezavam, apenas conversavam com Deus com a mesma naturalidade que conversavam um com o outro. Deus estava com eles todo o dia e não somente ao cair da tarde.

O Reino de Deus na Sua Plenitude estava sobre toda a Terra e Sua Vontade era feita no Jardim como era feita nos Céus.

O homem e a mulher trabalhavam cultivando o jardim, tudo o que faziam era adoração. Por isto certamente o fim do Éden foi o fim da adoração e o início de toda religião.

Jesus e os discípulos nasceram e cresceram em um ambiente religioso, também de ricas tradições, de histórias e experiências poderosas da ação de Deus no passado. Entretanto, verdadeiramente nem Jesus e depois que passaram a seguir a Jesus nem os discípulos seguiram uma religião, ou seja, não faziam parte de uma. Jesus não praticava o Judaísmo.

É certo também que Jesus não fundou o Cristianismo. Ele não fundou nenhuma religião.

As boas novas que Jesus pregou produziam o desespero dos religiosos e a alegria das multidões. Boas novas eram notícias de alegria, celebração, boas surpresas a todo o momento.

Ele proclamou as boas novas do Reino para todas as áreas da existência contrastando com a religião de seus pais que era apenas parte da existência e com a tirania do Império Romano que difundia uma opressão generalizada somando a opressão religiosa.

Toda religião baseia-se inteiramente na experiência e no registro do passado de outras pessoas.
Seguir a Jesus é deixar a religião dos antepassados para viver com Ele no presente. Não pode ser religião, porque religião condiciona o estilo de vida do indivíduo.

Seguir a Jesus é o próprio estilo de vida.

É a própria caminhada no Caminho no ermo. Coisa Nova. Coisa Nova.

Quando Jesus foi batizado por João renunciou e rompeu de vez com a religião de seus pais. ;

Quando os discípulos ouviram e responderam ao “Vem e segue-Me” de Jesus naturalmente deixaram para trás sua vida religiosa, e não podia ser diferente, para se tornarem somente seguidores de Jesus.
Jesus participou de todas as festas dos judeus, mas não se prendeu ao que representavam ou significavam. Eram sombras do que havia de vir.

E Jesus estava ali, já tinha vindo. Ele era a revelação final de cada uma dessas sombras.

A última “Páscoa”, que comeu com os discípulos antes de morrer na Cruz, não foi celebrada como um ritual ou como um memorial da libertação e saída de Seu povo do Egito simplesmente, mas ali mesmo inaugurou a Nova Aliança com Seus discípulos.

A Páscoa era uma festa da Antiga Aliança; todo o ano comemorava-se a Páscoa e matava-se um cordeiro para ser comido por inteiro. O Cordeiro Pascal era Jesus. E Ele estava presente.

A Nova Aliança tem somente um cordeiro, morto de uma só vez, para sempre, que ressuscitou.

O Cordeiro está vivo tão diferente da Antiga Aliança que exigia todo o ano um cordeiro morto.

Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Tira o pecado do mundo, porque tendo sido morto, agora vive.

A religiosidade do homem é inerente. O pecado, a corrupção e a maldade do homem sempre geram nele a necessidade da prática de uma religião. E toda religião gera, alimenta-se e se abastece de culpa e de condenação, algumas religiões numa medida maior e outras em menor medida.

Invariavelmente a religião demanda o esforço próprio do homem de aproximar, apaziguar e servir a divindade.

Qualquer religião, no máximo, transforma o exterior do homem. Não há ninguém que consiga ter sua natureza nem seu coração transformados.

Isto produz no homem uma necessidade de pagar pelas bênçãos que recebe para compensar a falta de mudança em sua vida. Como não muda nunca prefere pagar para assim apaziguar a sua consciência.

Suas ofertas são dadas e as obrigações da religião observadas para fazerem a si mesmos merecedores da benção divina. Essa realidade está enraizada na cultura religiosa especificamente dos brasileiros de todos os credos.

A religiosidade cristã generalizadamente está limitada ao pé da letra das Escrituras e assim impõe seu legalismo em todos os aspectos da vida. Projeta Deus como se fosse um conjunto de entidades.

Sim, Deus é projetado como uma figura distante e às vezes apática aos negócios da vida e da existência, deixando de ser o Deus das Escrituras para ser um deus para cada necessidade e que demanda sempre uma oferenda.

Suas bênçãos são compradas por dinheiro que satisfazem a avareza dos líderes religiosos que desenvolveram uma Teologia de Prosperidade que operam para financiamento de suas máquinas ministeriais ou eclesiásticas.

A religiosidade cristã, especialmente nos meios pentecostais, sempre gera aquela presunção de que as atividades da vida não podem ser exercidas com liberdade e prazer, de que existem assuntos espirituais e assuntos materiais, de que existem coisas que não se fala nem com Deus, como se Deus fechasse Seus olhos ou deliberadamente tapasse Seus ouvidos para não partilhar de alguns dos aspectos da vida humana.
Religião é um túnel de escuridão, onde a luz no fim é apenas uma miragem. Quando mais se avança mais a luz se distancia. É um túnel sem fim.

A partir da expulsão do Éden o homem passou a inventar e a viver de mitos. Sem a Revelação de Deus sempre criou conceitos, símbolos, estilos de vida, culturas, enfim, toda a espécie de mitos. A própria religião é um mito e gera muitos mitos. E todo mito é mentira.

Somente a revelação da pessoa de Jesus pode dissolver os mitos.

É a promessa da vinda de Jesus que fez com que homens e mulheres rompessem com a inércia, a passividade e a postergação da realização de seus anseios mais profundos.

Com toda a certeza puderam crer e aguardar pela manifestação da Luz que dissipa todas as trevas e pela manifestação da Verdade que os capacitaram a viver no presente, livres das sombras e das mitologias do passado.
Contudo poucos em Israel receberam esta revelação, por isso continuaram presos aos mitos do Judaísmo.
Entendendo esta dinâmica melhor, toda religião é o esforço do homem para agradar uma divindade. A divindade, porém, é a projeção de si mesmo e de seus anseios.

Existe um deus e um santo para cada tipo de necessidade e anseio humanos. Os deuses e os santos não surgem, são inventados.

Do mesmo modo hoje, Jesus Cristo pregado por muitos milhares de pregadores sejam católicos, protestantes, evangélicos, pentecostais ou neopentecostais é outro cristo. Muito diferente do Verbo que se fez carne e habitou entre nós.

É um Gesuis que só satisfaz, é servo daquela projeção das necessidades, que precisa se encaixar nas estruturas religiosas denominacionais e eclesiásticas. É um Gesuis atendente, servidor, criado somente para curar e fazer prosperar.

Todo religioso somente busca agradar-se a si mesmo e ao criar um ídolo o faz como projeção de si mesmo. Torna-se semelhante ao ídolo todo aquele que o faz e o adora. Assim acumulam-se para todos os cantos os “falsos santos” e os “falsos cristos” sejam vivos, ou seja, as memórias dos que já morreram.

Toda a religião além de praticada é controlada pelo próprio homem. Os que controlam são muito poucos, os que souberam adestrar as multidões de religiosos em busca de bênçãos que vêm de suas próprias ambições pessoais.

Os líderes religiosos em última instância inventam seus ritos, produzem suas preces e estabelecem as demandas que supostamente os deuses estariam exigindo.

No Cristianismo igualmente líderes religiosos sempre interpretam os mandamentos da Lei de Deus tornando-os mais pesados e duros do que são, de modo que ninguém jamais é capaz de satisfazer as exigências religiosas. Aqui está a base para eles tirarem alguma vantagem dos seguidores, enquanto eles mesmos isentam-se de suas práticas.

Quanto mais perversas são suas demandas mais influenciadas pelas Trevas as religiões se tornam.

Os seguidores ou devotos se envolvem e mergulham num sistema de crenças, atos, práticas, raciocínios e comportamentos somados a sua profunda admiração pelos seus líderes ao ponto de os colocarem numa posição de infalibilidade e de representação do próprio Deus, no caso específico de cristãos.

Qualquer tentativa de dissuadi-los de seu engano é rechaçada sem nenhuma avaliação, alias, na maioria das vezes, nem querem ouvir qualquer argumentação que sinalize uma crítica ao seu líder.

Seguindo as manipulações dos líderes quanto mais os seguidores contribuem cegamente com dinheiro mais dependentes ficam; enfeitiçados são como quaisquer viciados em jogos de azar. Iludidos eles se dão mais e mais à prática de ofertas, na esperança falsa que ficarão ricos um dia. Religião custa muito caro.

Os líderes religiosos de fato gostam de exigir dos seguidores a observância de preceitos, leis, regras, tarefas, rituais, de submeterem-se a cerimoniais e a simbolismos, de separarem sempre o que é espiritual de todo o resto e ao exercício de diferenciarem pessoas das outras, de julgá-las e de classificá-las santas das outras que não são!

Por quê? Porque não conhecem e nem entendem a Graça de Deus e o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário.

Mesmo se entendessem e pregassem que o sacrifício de Cristo é suficiente para abençoar Seus filhos, perderiam a clientela, pois seus seguidores iriam saber que o mesmo Deus que deu Jesus, com Ele dá aos Seus filhos todas as coisas. Sem barganha. Sem pagamento.

Religiosos jamais conseguem manter seus relacionamentos com outros, porque tão logo escutam algo de alguém que discordam deles e se sentem desafiados em suas crenças e convicções cortam as relações.

Religião separa os melhores amigos uns dos outros.

Religiosos também não sabem manter a amizade nem o relacionamento com os que não são semelhantes a eles, por isto relacionam-se somente dentro do grupo de suas afinidades religiosas. Todos são iguais e praticam tudo semelhantes uns aos outros. É por isto que através da aparência das pessoas facilmente as identificamos com o grupo religioso a que pertence.

Religião gera toda a manifestação de hipocrisia. Infunde um semblante de contrição na medida em que aumenta o emperdenimento do coração.

Religião dá formas uniformes para cada seguidor e cada um passa a ser conhecido pelos cacoetes de sua religião. Tudo é praticado sem autenticidade, igualzinho e previsível como sempre.

Toda religião gera ódio, o Cristianismo inclusive; leia só os exemplos infindáveis de sua história.

Cristãos mataram tanto quanto mulçumanos. Uns mataram aos outros. Até Lutero matou judeus e Calvino os que eram impiedosos sob sua maneira de ver.

E a Santa Sé matou milhões de seres humanos em toda a sua história e principalmente aqueles que faziam descobertas que confrontavam a ignorância de suas doutrinas. Toda religião produz chacinas.

Os judeus comuns do primeiro século eram gente assenhorada pela exploração de todo o tipo: política, social, econômica e pela pior de toda a religiosa.
Mesmo acostumados ao labor e as pressões da vida, antes de seguirem a Jesus, viviam sufocados por algo mais opressor que o trabalho escravo: os cruéis líderes religiosos, feitores da religião aos quais nunca conseguiram satisfazer e eles mesmos jamais tiraram dela qualquer satisfação.

Além de viverem oprimidos pelo jugo da religião carregavam os fardos impostos pelos romanos, ocupantes de suas terras e pelos seus governantes locais corruptos e exploradores.

Quando o Mestre Jesus veio anunciando o Reino era as boas novas excepcionais, recebidas com alegria e satisfação pelo povo.

Aonde Jesus chegava além de ouvirem uma mensagem incomum de Graça, arrependimento, perdão, Reino de Deus, logo percebiam e eram surpreendidos pelo Seu jeito de ser e agir, porque ao contrário dos líderes religiosos relacionava-se com qualquer um, com todos, sem fazer acepção de pessoas, sempre servindo e servindo, nunca com uma postura de superioridade.

E havia Poder não somente no que Jesus dizia, mas nos Seus milagres, nas Suas curas e nas libertações de demônios que operava.

Seu jugo era suave e seu fardo era leve. As pessoas conheciam outros poderes. E todos os outros poderes eram pesados e aumentavam os seus fardos.

Quando o Poder de Deus manifestou-se entre eles na pessoa de Jesus elas perceberam que não precisariam mais viver sob o jugo da religião e mesmo continuando a viverem no Império Romano estariam seguindo a Jesus, O Rei de outro Reino.

É somente na perspectiva dos relacionamentos que vamos entender a razão pela qual Jesus comia e bebia vinho com publicanos e pecadores. 

Os seguidores de Jesus eram gente simples, se não eram simples, tornavam-se. 

As Boas Novas do Reino eram novas de alegria, muita alegria.E ao seguirem Jesus experimentaram uma liberdade extraordinária.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

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A mentalidade do clero na Igreja


Josimar Salum
Já passou muito tempo para eliminar totalmente a mentalidade do clero na Igreja. De acordo com Efésios 4 profetas não profetizam, evangelistas não evangelizam, pastores não pastoreiam e mestres não ensinam. O principal papel de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres é "o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo". 

Todos os santos são ministros e eles são os únicos que fazem o trabalho ou serviço do ministério. Jesus disse para Pedro e todos os presbíteros com ele para alimentarem as Suas ovelhas. Segundo Atos 20 o Espírito Santo constituiu os presbíteros na Igreja como bispos (todos eles são bispos) para apascentarem o Rebanho de Deus. Não existem profissionais, não existem púlpitos, não existem posições especiais e não existem classes sacerdotais na Igreja de Cristo.

O entendimento e a prática simples do sacerdócio universal dos santos causaria uma revolução poderosa  de capacitação dos filhos de Deus para servir segundo a Graça dada a cada um segundo a medida do dom de Cristo.

"Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;... O Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima. (‭Apocalipse‬ ‭7‬:‭9, 17‬)

Todos os chamados pastores que controlam as ovelhas de Jesus como sendo de seus pequenos rebanhos precisam ouvir a voz do Pastor das nossas vidas: o tempo de reunirmo-nos como UM SÓ REBANHO ao redor do Trono é chegado e que somos todos ovelhas apascentadas pelo Cordeiro, nosso único guia às fontes das águas vivas. 

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Igrejas ou presídios?

Em cada canto existe uma igreja onde invoca-se a Jesus. Numa mesma cidade os pastores destas igrejas que dizem seguir a Jesus mal conversam uns com os outros e seus crentes para visitarem outras igrejas tem que ter autorização deles. Chame o quiser chamar, mas para Jesus esta não é a Sua Igreja conquanto muitos de Suas ovelhas ainda estejam dispersas e sejam membros destes presídios religiosos.  (JSalum)

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

O Mega Negócio do Evangelho - Extraído do livro: O Manifesto: Aos Católicos, Evangélicos, Pentecostais e Protestantes

As práticas e atitudes deste cantor representam apenas a ponta do iceberg

Josimar Salum 

Li em um site evangélico uma reportagem pedindo oração por uma cantora brasileira que está sendo evangelizada por um pastor. Chamou-me a atenção o fato de que a referida cantora usa expressões comuns dos crentes para comunicar-se com seu público durante os shows. Expressões tais como “a nossa apresentação vai continuar e tudo vai dar certo porque o Sangue de Cristo tem poder” e “Deus vos abençoe ricamente.”

Até aprecio o trabalho em compartilhar o Evangelho da salvação que muitos homens e mulheres de Deus fazem no meio artístico, mas o que precisam mesmo é ouvir o Evangelho do Reino. É fato, muitos “destes famosos” têm se convertido genuinamente ao Senhor, e depois de muitos anos têm demonstrado uma vida de testemunho e uma vida pautada pela Palavra de Deus. Outros se tornam evangélicos apenas por modismo nesta onda de constantinização moderna. Transferem sua fama suja para a igreja, baseada em sua vida corrupta e perversa, e são disputados em programas evangélicos e em igrejas em busca de audiência e frequência. O que me chamou a atenção não foi o uso das expressões conhecidamente evangélicas, mas a soma de muitos fatos relacionados a outros artistas e cantores que se dizem cristãos, e como milhares de evangélicos de fato são, porém nominalmente. 

Há quem apresente um programa pornográfico de TV e se diga "crente" e é membro de uma “igreja evangélica” inclusive. Há um conjunto que se apresenta em shows mundanos e programas de TV cantando músicas seculares imorais e são “crentes”. Há atores e atrizes que se beijam em cenas de novelas, protagonizando triângulos amorosos e fazendo papéis que a Bíblia ordena “nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos” que são “crentes”. Afinal de contas qual é o problema de trabalharem em novelas, se mais de 70% dos evangélicos as assistem diariamente, as produzidas pelo canal de TV de propriedade de pentecostais, inclusive? A Bíblia, porém declara: “Não vos comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes as condenai”.

Deixa-me ir direto ao assunto: se a outra artista famosa que foi recém-batizada ainda rebola, dança axé e tudo o mais, pode até ser evangélica, mas ainda tem testemunho e vida que indique que não nasceu de novo. Ninguém que ainda vive na prática do pecado nasceu de novo. “Qualquer que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; porque a Sua semente permanece nele, e não pode pecar, porque é nascido de Deus.”

E o que dizer dos pregadores que aceitam somente convites onde suas demandas financeiras e contratuais são aceitas, tais como hotéis de certa categoria, venda estipulada de seus produtos e pagamento de “oferta” mínima? O que dizer dos cantores gospel que cobram cachês de igrejas, alguns deles até continuam tendo a mesma vida devassa de antigamente e apresentam em igrejas e mais igrejas, endossados pela ingenuidade de muitos pastores? A cantora pode clamar o sangue de Cristo duas mil vezes, que fazendo o que faz no palco e cantando o que canta; suas palavras não passam de jargões evangélicos. O pregador famoso que prega em todo o Brasil e no exterior, e que há alguns meses atrás cobrou três mil reais para fazer uma cruzada, e quase “depenou” o pobre pastor que não conseguiu levantar o dinheiro para “pagá-lo”, pode até pregar muito bem, mas não passa de um mercenário da fé e um “pentecostal” hipócrita. E o pastor que o convidou precisa se arrepender além de deixar de bobo. E o cantor e a cantora gospel que procedem com tais práticas são “levitas de aluguel”, “paquitos e chacretes evangélicos” que conhecem somente o átrio do templo de Herodes onde os mercadores vendiam seus produtos. 

Para milhares a Pregação do Evangelho tornou-se uma profissão e deixou de ser a Pregação do Evangelho da Cruz para tornar-se apenas um produto de comercialização. 

A Mensagem da Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo tem sido aviltada pelos neologismos e "invencionices" desta geração fraca e pobre de pregadores. Pregadores de um "evangelho" de conveniências que desconhecem a Cruz e a Santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Pregadores de um “evangelho” de vendilhões do templo que desconhecem a Graça das Palavras de Jesus: “De Graça recebei, de Graça dai”! Não venham me dizer de que “é digno o obreiro de seu salário” como desculpa para suas cobranças de cachês, contratos publicitários e acordos comerciais! O obreiro é digno de seu salário, mas não o comerciante do Evangelho nem o mercantilista da fé. E o artista pode cobrar pela sua apresentação, mas não chame sua reunião de Igreja.

"Deixe o ímpio o seu caminho e se CONVERTA AO SENHOR" é a mensagem do Juiz de toda a Terra. Sem conversão não há salvação. Sem testemunho – frutos dignos de arrependimento - o machado que está posto à raiz da árvore vai trabalhar direitinho. I João capítulo 3 ainda é a Escritura de Deus! Aquele que vive na prática do pecado ainda não nasceu de novo nem sequer conheceu a Deus. Ainda pertence ao Diabo! Seja cantor, pastor, pregador, crente e quem quer que seja!

A coisa está muito esquisita! As referências e padrões bíblicos de nossos pais na fé há muito já foram desprezadas. Estou cansado desta mega empresa e deste mega negócio que se tornaram a igreja evangélica brasileira e a americana onde a maioria destas empresas de produção musical, igrejas-empresas, etc. abarrotam-se de lucros em nome do louvor e adoração a Deus. Lucros para si mesmos como qualquer corporação capitalista; empresas e empreendimentos são do mundo, e no mundo agimos segundo seus métodos, estruturas e propriedades.

Entretanto, existem empresas e empreendimentos do Reino neste mundo que seguem princípios e cujos objetivos são para o Reino e não para o mundo. Esta igreja-empresa mundana, onde centenas e milhares de seus pregadores levantam ofertas oferecendo a multiplicação do dinheiro e a prosperidade, o paraíso na terra e as bênçãos gratuitas de Deus em troca de muito “cash.” Protagonizam a versão moderna da venda das indulgências! Seus líderes em muitas denominações são opressores dos pobres pastores que precisam bater todo o mês a cota de dízimos de suas congregações!


Enquanto a igreja católica comercializa ídolos dos santos eles comercializam a si mesmos, suas imagens farisaicas e seus sermões repetidos. Esta raça de hipócritas deveria deixar de fantasiar e passar a tratar as coisas de Deus a sério. Sua linguagem é o lucro e a transação comercial seu sangue. Contratos e ofertas: se não receberem não cantam, não pregam, não fazem o show.

Gente morna que o Senhor vai vomitar de Sua boca se não se arrependerem. No Evangelho não cabe empresários nem profissionais do Evangelho. O Evangelho não é negócio, definitivamente!

Ah! Que o Senhor levante pelo menos 12 João Batistas para desmascarar esta farsa que é a igreja evangélica brasileira. Que Deus levante Luteros de outra estirpe dentro da igreja católica apostólica romana não para reforma-la, mas para tirar o povo de Deus desta Babilônia mal cheirosa, tão Babel quanto as suas filhas protestantes, netas evangélicas, bisnetas pentecostais e trinetas neopentecostais. Que o Senhor tenha misericórdia destes artistas e atrizes famosos para que venham conhecer o Verdadeiro Evangelho que anuncia a Salvação pela Graça, por meio da Fé em Jesus, através do Arrependimento. Mas que conheçam a Jesus Cristo Rei e Senhor, pelo Evangelho do Reino. "Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus." Se não nos arrependermos não escaparemos da ira do juízo de Deus.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Deus não concorda com 10%

Quando experimentou o Getsêmani e morreu na Cruz foi até às últimas consequências. Jesus deu-se. Jesus doou-se cem por cento. E quando Seus Filhos lhe dão ou põem-se a si mesmos a Seu serviço negando-se a si mesmos, tomando a cruz, oferecendo-Lhe a vida, bens, tem que ser por completo, cem por cento. Deus aceita somente ofertas plenas, completas. Deus não concorda com os 10%. Deus aceita somente tudo. E Seus filhos o fazem livremente, espontaneamente, sem resmungar, sem reclamar." JSalum www.jesusmanifesto.org

domingo, 19 de outubro de 2014

Jesus, a Cruz e os Discípulos.

Quando Jesus e Seus discípulos iam de um lugar para o outro, distante das cidades paravam pelas estradas ou pelos campos do Império Romano para descansarem e se alimentarem.

Todos eles como quaisquer viajantes cansavam-se depois de uma longa caminhada, Jesus inclusive.

Acredito que quando faziam as refeições entre eles quem cozinhavam eram as mulheres que também seguiam a Jesus, mas há forte indicação de que Jesus de vez em quando também cozinhava.

Com certeza, se não conseguiam alcançar alguma cidade ou vila antes do anoitecer paravam onde estivessem; nestas ocasiões geralmente Jesus buscava sempre algum monte para passar a noite.

Não foram poucas as noites em que Jesus não dormia. Orava a noite inteira, a maioria das vezes foram encontros reservados somente entre Ele e o Pai.

Do mesmo modo que não havia nenhum ritual ou cerimonial que tivesse que observar para chegar-se ao Pai, também agia com simplicidade no relacionamento com todos. Pessoas simples não gostam de cerimoniais.

Definitivamente Jesus não orava para cumprir uma tarefa espiritual que deveria ser repetida sempre, como muitos de Seus discípulos até hoje entendam assim.

Jesus orava, porque conversava com o Pai, como um amigo conversa com outro amigo sentado no banco de alguma praça.

O Filho Eterno se aproximava do Pai Eterno no tempo e o Espírito estava sobre Ele, e cavaqueavam esbanjando intimidade.

Paravam onde queria a qualquer hora do dia, à sombra de uma árvore ou perto de alguma rocha já que não levavam tendas ambulantes.

Depois que foi batizado por João no Rio Jordão, Jesus não habitou mais em nenhuma casa e não carregava nenhuma tenda. Ele era a Tenda de Deus entre os homens.

Quando alcançavam alguma vila ou cidade ficavam na casa de alguém que quisesse hospedá-los. Havia sempre alguém de portas abertas para hospedar Jesus e Seus discípulos. E eles comiam e bebiam em qualquer casa, de quem quer que fosse numa celebração constante e cheia de alegria.

Todos eram considerados iguais no sentido de que eram tratados igualmente e com Jesus e por causa de Jesus não seguiam nem observavam qualquer protocolo nem mesmo se lavavam para comer como exigia um dos preceitos dos fariseus.

Entre uma e outra refeição, entre um dia e outro ou entre uma noite e outra, Jesus e Seus discípulos não poucas vezes cruzaram Israel a pé.

Entre Jesus e os discípulos também não havia preferências, nem algum tratamento especial para um ou outro, porque não havia entre eles discípulos mais importantes que os outros. Nem mesmo Jesus era mais importante que os discípulos e nem mesmo Ele recebia tratamento especial.

Todos se assentavam juntos, ocupando o mesmo espaço, nada de canto separado para Jesus, para Pedro, Tiago e João, algum outro canto para o restante dos discípulos, e outro canto para as mulheres. 

Assim, sem um espaço separado ou uma mesa especial só para Jesus sentavam-se todos juntos e falavam uns com os outros, ouviam uns aos outros e interagiam uns com os outros. Isto era relacionamento.

Não há registro de que serviam o Mestre primeiro. O Mestre cultivava já por muito tempo um jeito de viver e agir bem diferentes, era livre, descontraído, extremamente generoso.

A maioria das vezes Ele repartia primeiro o alimento para Seus irmãos para somente depois comer como ocorreu duas vezes quando multiplicou os pães e os peixes. Ordenou que os discípulos primeiro servissem a multidão.

Hoje em dia é muito diferente quando os crentes almoçam juntos, há sempre uma mesa separada para os líderes e já vi, muitas vezes, a comida que lhes serviram era superior à servida aos irmãos.

Mas Jesus e os Seus discípulos, sentados à mesa, serviam-se da mesma comida enquanto desejassem comer. Água, pão, peixe, carne assada, azeitonas e vinho ao alcance de cada um. Nada de melhor porção para Jesus como José ofereceu a Benjamim preterindo os outros irmãos.

Ao redor da mesa cada um se desarmava, até o introvertido tornava-se extrovertido, e todos interagiam sem qualquer reserva, era "koinonia" verdadeira com muita conversa.

E deviam se divertir à beça ao redor de cada refeição como quando andavam pelos caminhos de Israel. Eram boas novas do Reino que anunciavam. Boas novas trazem alegria, sorrisos, risos, celebração e extremo contentamento.

Quando encontravam à beira de alguma estrada, nos campos, na praia, numa vila, cidade ou por onde quer que fossem, fosse somente uma pessoa ou uma grande multidão sempre paravam para servir.

Com Jesus tudo era bem diferente. Ele nunca tratou ninguém como os religiosos tratavam. Jesus era de outro mundo.

O povo sempre afluiu em busca de Jesus por conta dos sinais que sempre operou e Ele nunca deixou de atender ninguém, porque amava a todos sem distinção.

Quando mais antagônico e mais desigual a Ele, quanto mais impuro, sujo, indigno e perdido alguém fosse era este que buscava, era com ele que comia e bebia com o maior prazer.

Jesus estava sempre buscando alguém para não só manifestar a Sua Graça quanto para superabundá-la. Assim sempre acontecia na vida do mais pecaminoso, especialmente do que tinha sido completamente rejeitado e execrado por algum religioso.

Uma criança não somente é concebida em pecado, mas quando nasce o pecado passa residir nela e irá acompanhá-la até morrer. Conceber em pecado nada tem a ver com a relação sexual da qual foi gerada. Conceber em pecado significa que o pecado passou a todos os homens, desde o primeiro casal. Se Caim e Abel tivessem sido gerados antes de Adão e Eva terem sido expulsos do Jardim não teriam nascido em pecado.

Todos os homens nascem em pecado. Todos os homens pecam. “Todo o homem é pecado.” Wilson Regis. Mas nem todo homem precisa morrer no pecado.

“Mas a todos quantos O receberam – ao Verbo – Deus deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” Apóstolo João.

No sacrifício de Jesus na Cruz não desincluiu nenhum pecado que tinha sido cometido anteriormente por qualquer ser humano, que estava sendo cometido enquanto Jesus estava sendo crucificado ou que viria a ser cometido em qualquer época por qualquer um em qualquer lugar no universo.

Na Cruz Jesus atraiu sobre Si todos os pecados, de todos os homens e de todas as épocas e morreu em propiciação de todos eles.

“Ele é a propiciação pelos nossos pecados, não somente pelos nossos, mas pelos de todo o mundo.” Apóstolo João.

Jesus não só atraiu sobre si na Cruz todas as maldições dos homens, toda a maldição sobre a Terra e toda a maldição sobre todo o cosmos, Ele se fez maldição por nós.

Jesus não reconciliou com o Pai e consigo mesmo não somente homens, mas todas as coisas.

Nenhum pecado escapou de estar presente sobre Jesus crucificado na Cruz. Jesus não morreu somente pelos nossos pecados e levou sobre Si todas as nossastransgressões. Como não bastasse ter sido enfermado e moído pelo próprio Pai Jesus se fez pecado. 

Pela Graça Jesus não somente aceitou, mas quis subir no madeiro, ao lugar onde o pecado abundou em extremo muito mais além de qualquer limite.

Nem mesmo no inferno o pecado abundou tanto, de fato, não existe nenhum outro lugar onde o pecado abundou tanto quanto na Cruz de Jesus.

Por causa disto não existe nenhum outro lugar onde a Graça superabundou tanto, nunca, em nenhum outro, mais do que na Cruz em que Jesus foi crucificado.

Antes mesmo de subir à Cruz Jesus onde quer que fosse sobejava Graça para qualquer um.

A Graça sempre se manifestou, desde antes que os mundos foram criados, em toda a Criação, por todos os tempos e todas as eras, culminando na cruz, no sepulcro e na ressurreição.

A Graça é eterna. A Graça tão alta e sublime esteve sempre e está sempre a disposição do menor e do maior de todos os pecadores.